22/12/2008

Loucuras de/por amor

Quem nunca cometeu uma pequena loucura quando amou de verdade? 

Sei lá:
uma serenata à chuva;
uma carta de amor, escrita à sucapa;
uma viagem de 200km só para dar um beijo de boa noite;
uma declaração num local público;
um pedido de casamento num lugar romântico;
um viagem-relâmpago a Paris;

(...)

Quais foram as vossas loucuras feitas de e por amor? Começo eu... uma declaração à chuva. Levei uma tremenda nega, chorei como nunca, mas alivei um peso que me atormentava à noite. 

20/12/2008

Gostar muito!

Às vezes, vemos o 'gostar' de alguém como aquele gostar para além de tudo, gostar incondicionalmente, gostar sem duvidar... 

Posso gostar de várias pessoas, de várias formas e com várias intensidades. O 'gostar' pode adquirir várias formas consoante a pessoa com quem me deparo. Temos a pessoa especial, que ocupa aquele lugarzinho VIP no nosso coração. Temos os amigos que, por mais voltas que a vida dê, estão lá... para o que der e vier. Temos a família que, bem... é a nossa família!

Não se pode optar, não se pode julgar, não se pode quantificar o gostar... é o "gostar até lá longe" como referi num post anterior. 

E a que propósito vem isto? Muito simples. Um amigo deixou de me falar. Já fiz tudo o que podia e que estava ao meu alcance para pormos atrás das costas uma estupidez, mas ele mantém-se intransigente. Hoje, respondeu-me com um monossílabo ao meu cumprimento. Tive vontade de chorar, mas não o fiz. Apenas cheguei à conclusão que talvez, ele não gostasse tanto de mim, como eu dele... 

03/12/2008

Do not cross

Penso nas relações amorosas como um cenário de um qualquer filme policial: fita amarela e polícias com cara de mau. A atitude a tomar depende do nosso papel na fita. Ou somos o detective destacado para a investigação e a fita levanta-se e nós passamos livremente, ou somos o suspeito. E é a partir daí que se desenrola, com a diferença que não é um filme.

Lamentavelmente, podemos encontrar um actor menos competente e que acaba por estragar as cenas daquele que podia ser um 'blockbuster'. 

Nada é tão linear, nem mesmo os filmes, onde, por vezes, o criminoso é quem menos esperamos. Confuso? Garanto que, na minha cabeça, tudo faz sentido.

E quando os curiosos passam a linha amarela da polícia? Lá vem o guarda (com cara de mau) reestabelecer o perímetro de segurança. O problema é se caímos no filme com o argumento errado, com o guião errado e sem uma linha condutora... isso faz o quê de nós? Bons improvisadores ou maus profissionais? Como é que sabemos se estamos habilitados a passar a linha?