24/08/2009

Je danse avec l'amour

Tu danses avec l'amour
En oubliant le monde et le temps
Heureux comme peut l'être un enfant
Indifférente aux regards des gens
Je danse avec l'amour
Sur la symphonie des sentiments
Avec aisance
Je danse, regardez, je danse

Je danse avec l'amour, do álbum 'Insolitement Votre'(2005) - Charles Aznavour, com Mayra Andrade

A dança é um acto louco de intimidade. Enquanto se dança, há alguém que invade o nosso perímetro de conforto. As mãos, os corpos, os olhos tocam-se. Um antropólogo, Edward T. Hall, que estudei em tempos, definiu quatro tipos de distâncias mensuráveis: distância íntima, pessoal, social e pública, redesenhando o conceito de "proxémica".

Na dança, tal como na vida, não pensamos se estamos a ultrapassar os limites pessoais, sociais e íntimos de das outras pessoas. Vivemos apenas.

Enquanto que, em algumas sociedades, a distância íntima, em modo 'próximo, variável entre os 0 e os 45 centímetros, é proibida, quem pensa nisso quando dança ou vive, intimamente?

1 comentário:

DE-PROPOSITO disse...

Na dança, tal como na vida, não pensamos se estamos a ultrapassar os limites pessoais, sociais e íntimos de das outras pessoas. Vivemos apenas.
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Podemos dançar sózinhos. E quantas vezes isso acontece!... Aí não há limites inultrapassáveis.
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Felicidades
Manuel