11/06/2008

Usada

Usaste o meu corpo. E eu não me importei.

Usaste o meu corpo. Beijaste-me a nuca, o ombro, as costas... atiraste-me para a cama e beijaste-me como nunca o tinhas feito antes. Usaste o meu corpo. Mas eu não me importei. Queria que o usasses. Queria sentir o teu cheiro ainda mais de perto. Conquistaste-me pelo cheiro doce da tua pele, pelo salgado da tua boca... uma mistura agri-doce estranha.

Usaste o meu corpo. Despiste-me, desajeitada e rapidamente, mas eu não me importei, porque queria que o voltasses a ver. E depois usaste. A mim e ao meu corpo. Mas isso não importa. Queria sentir-me amada (outra vez), desejada (outra vez) mesmo que isso não significasse um compromisso. Mas eu queria que te comprometesses comigo.

Usaste o meu corpo. Podes voltar a fazê-lo. Eu não me importo, desde que isso signifique ter-te comigo. Eu não me importo, desde que isso signifique que sejas meu, por mais uma noite. Amas-me aos bocadinhos. E isso, agora chega-me. Por enquanto.

Usaste o meu corpo. E eu não me importei.

9 comentários:

Bombocaa disse...

:)
Gostei...e sei a sensação
kissinho

Cristina disse...

Bombocaa, olá e bem-vinda. Ainda bem que gostaste! Acho que todas passamos, mais ou menos, pelo mesmo, alguma vez na vida :)

Volta sempre! Beijinho

Bombocaa disse...

Sei a sensação de usar
eheheheh

Cristina disse...

Bombocaa, não só, mas também... hahaha

Ele há horas assim... disse...

Menina Tininha...isto não devia de ter uma bolinha vermelha no canto superior direito do blog???

Com tanta criança que percorre a blogosfera...vai ser bonito vai...

lol lol

Beijoka grande, grande...

:)

Cristina disse...

Horinhas, por acaso pensei em restringir o acesso, mas... WTF... há por aí coisas bem mais explicítas que este texto! :D

Beijãoooo

Anónimo disse...

Deixar os corpos falarem...sentirem.....huummmm....por vezes é so o que basta....

Excelente ;)

Cristina disse...

Calvin, nem mais. É o suficiente... às vezes! Obrigada! :)

Beijoca da noivinha pro noivão ;)

Pall Mall disse...

Isto sim, é paixão. Gostei do texto, e isto prova a minha teoria de que as histórias são como as lendas: tem um fundo de verdade. Belo e sensual, e não é preciso a bola vermelha no canto...


P.S: É o Speeder, mas com o nick do meu novo blog de ficção e desabafos... podes lá ir ver e comentar. Beijos!